Muitas pessoas optam por ter um seguro de carro, já que muitas são as eventualidades que podemos enfrentar. Mas, dependendo da situação, o seguro pode ser negado. Continue lendo a matéria de hoje e entenda melhor, a seguir, essa situação e o porquê dela acontecer.
Sendo qualquer seguro uma proteção contra possíveis eventualidades às quais estamos suscetíveis, a seguradora pode, porventura, considerar que determinado veículo corre tantos riscos que não vale a pena assegurá-lo. Independente do motivo, porém, precisa haver uma justificativa.
O processo começa com o envio das informações do carro, solicitando um seguro. A empresa seguradora tem, então, até 15 (quinze) dias úteis para retornar com uma negativa. Após esse período, de acordo com a Susep (Superintendência de Seguros Privados), ela não pode mais se recusar a assegurar o veículo.
Além das informações fornecidas pelo proprietário, o carro deve passar por uma vistoria, a fim de que a empresa analise suas condições. Durante os 15 dias do prazo, a seguradora pode solicitar documentos adicionais. Enquanto esses documentos não forem entregues, o prazo fica suspenso.
Dentre os motivos mais comuns para a recusa do seguro de um automóvel pelas seguradoras estão alguns como:
- Veículos mal avaliados na vistoria;
- Veículos com mais de 15 anos de uso;
- Veículos que saíram de linha (sendo a reposição de peças mais difícil de ser feita);
- Veículos com chassi remarcado (por terem sido roubados e/ou adulterados);
- Veículos com irregularidades no emplacamento e/ou documentação;
- Veículos importados e/ou de alto valor.
Não há normas para que as seguradoras neguem um seguro, mas essas costumam ser as razões mais frequentes. Além delas, também existem motivos relacionados ao proprietário do veículo e seu histórico, amplamente avaliados. Por exemplo:
- Motoristas que tenham muitos históricos de sinistros;
- Pessoas inadimplentes;
- Motoristas com carteira de habilitação suspensa;
- Motoristas com processos administrativos e/ou judiciais por dirigirem embriagados.
Ou seja, de forma geral, são levados em conta elementos do próprio veículo e do condutor, a fim de ser avaliado, pela seguradora, o risco adquirido, que definirá, então, se o veículo vale ou não ser assegurado. Esperamos que tenhamos conseguido te ajudar, esclarecendo essa questão! ☺